quarta-feira, 21 de abril de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010

Próximas apresentações


Nessas próximas apresentações teremos uma novidade, a compra do ingresso também poderá ser feita pelo site www.ingresso.com, além da bilheteria do teatro que funciona a partir das 15hs. A venda antecipada de ingresso (com desconto) só pelo telefone 9982-3907.
Nos vemos no teatro!

O espetáculo

O espetáculo “O Casamento” é inspirado no texto “O Casamento do pequeno burguês” de Bertolt Brecht. Brecht é uma das mais importantes figuras do teatro do século XX, desde jovem se rebelou contra os “falsos padrões” da arte e da vida burguesa e inventou um tipo de teatro que diverte e faz pensar.

O crescimento da cidade, o desenvolvimento tecnológico e econômico levaram a formação de uma sociedade cada vez mais consumista. Esse texto tem o objetivo de estimular a reflexão do público sobre o modelo de família atual, tendo em vista o declínio dos valores morais e o distanciamento dos antigos padrões.

O texto escrito pela autora e diretora Margareth Galvão, é diretamente influenciado pela obra de Brecht, suas contestações estão presentes nos diálogos e no tipo de encenação. “O Casamento” questiona os valores morais da classe média na busca desenfreada pela ascensão social, essa escalada é representada no texto brasileiro pela aquisição incessante de bens tecnológicos. O texto é bem humorado e expõe a decadência de uma sociedade corrupta.

Concepção Dramatúrgica

O texto “O Casamento” foi concebido por Margareth Galvão tomando-se como ponto de partida o texto de Bertolt Brecht: “O Casamento do Pequeno Burguês” escrito em 1919. “O Casamento” critica os valores morais deteriorados da classe média brasileira contemporânea, suas contradições e seus sonhos de consumo tecnológico.

Num jantar íntimo para festejar o casamento de um executivo em ascensão, que acabou de adquirir móveis robotizados, que se fazem e se desfazem, de acordo com o apertar de um botão de um controle remoto, desvela-se todo o subterrâneo da falsa moral das duas famílias que se unem pelo casamento. Os móveis foram concebidos como personagens, trabalhadores das indústrias que constroem o bem estar e a modernidade dessa classe média sem escrúpulos, que anseia a todo custo só a obtenção de bens materiais.

O texto foi escrito visando à pesquisa da linguagem gestual, que se configura nas imagens das contradições dos personagens, buscando torná-las evidentes para platéia, instigando-a assim, a uma visão distanciada e crítica da realidade na qual vivemos neste início de século, onde o acesso à tecnologia de ponta significa status privilegiado numa sociedade de milhões de pessoas que mal sabem assinar o próprio nome.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ensaio Geral





Direção de Margareth Galvão
Fotografia André Sobral
Figurino Carol Borges

Obs: As surpresas nós guardamos para a apresentação!

sábado, 23 de janeiro de 2010